AGENDA | Encontros Sonoros Atlânticos 2024: 4.ª edição com estreias mundiais, concertos exclusivos e aposta nos compositores nacionais
A 4.ª edição dos Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda regressa, entre 14 e 28 de Setembro, com cinco concertos exclusivos, peças em estreia mundial de compositores portugueses e novas versões da obra deste ainda pouco conhecido compositor açoriano.
O ciclo Encontros Sonoros Atlânticos constitui-se como uma série de recitais de entrada livre em que obra do compositor, musicólogo e maestro açoriano Francisco de Lacerda (1869 – 1934) é o estímulo para a criação de novas peças musicais, em sintonia com os locais em que se apresentam.
Criado por iniciativa da Associação Francisco de Lacerda – a Música e o Mundo e com programação pelo compositor Vasco Mendonça, a viagem atlântica desta 4.ª edição tem início e término em Lisboa, com paragens obrigatórias em São Jorge, Terceira e São Miguel.
No último concerto do ciclo de 2024, a 28 de Setembro, a Orquestra Metropolitana de Lisboa estreia a obra vencedora da terceira edição do Prémio Compositor Francisco de Lacerda Fundação Millennium bcp.
Com um valor de 7.500,00€, o Prémio Compositor Francisco de Lacerda Fundação Millennium bcp é hoje o maior galardão nacional destinado a composição para orquestra e a fomentar a criação musical em Portugal, tendo a Fundação Millennium bcp como mecenas exclusivo. A submissão das obras a concurso decorre até 1 de Agosto.
No programa dos Encontros Sonoros Atlânticos 2024 destaca-se também o workshop de orquestra de sopros e percussão, no Auditório Municipal e Centro Cultural das Velas, em São Jorge, a 17 de Setembro, pelas Filarmónica Nova Aliança de Velas e Filarmónica Sociedade Estímulo da Calheta de S. Jorge.
Nesta sua quarta edição, e prosseguindo uma aposta determinada na música nacional, o ciclo Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda apresenta o resultado de quatro encomendas: aos compositores Filipe Raposo e Sérgio Azevedo, com primeira apresentação pública no concerto de abertura; à compositora Fátima Fonte, em estreia no concerto na Terceira e aos compositores Nuno Costa e Óscar Graça, que pode ser ouvida pela primeira vez no concerto em São Miguel.
A 14 de Setembro, o ciclo Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda 2024 tem início no Panteão Nacional, em Lisboa, seguindo-se, a 18, o concerto insular inaugural no impressionante cenário da Fajã da Fragueira, em São Jorge, nas ruínas da casa de Francisco de Lacerda.
Viajando em seguida para a Terceira, a 20 de Setembro, os Encontros Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda 2024 apresentam um concerto no inesquecível cenário do Monte Brasil, em Angra do Heroísmo.
O quarto concerto do ciclo acontece a 21 de Setembro, no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, em São Miguel e a edição de 2024 dos Encontro Sonoros Atlânticos Francisco de Lacerda termina a 28 de Setembro na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa.
ASSOCIAÇÃO FRANCISCO DE LACERDA – A MÚSICA E O MUNDO
Fundada em 2019 na Fajã da Fragueira, na ilha de São Jorge nos Açores, estimulada pelo percurso de vida do compositor Francisco de Lacerda e a sua actividade profissional na música até aos dias de hoje.
Definiu como objetivos da sua actividade promover a preservação do património cultural dos Açores, a sua história, a educação pela arte através da música e o meio ambiente, a investigação nos legados culturais de personalidades ligadas à música, às artes performativas, às artes plásticas e literatura, além de conceber e realizar eventos culturais e espectáculos, estimulando a criação artística entre gerações de forma a criar conteúdos editoriais discográficos, literários e formatos audiovisuais.
Sobre a Fundação Millennium bcp
A Fundação Millennium bcp afirma-se como agente de criação de valor na sociedade, nas diversas áreas da sua intervenção, assumindo um claro compromisso de apoio ao desenvolvimento das comunidades em que se insere. Nesse sentido, procura apoiar várias iniciativas que alinhem com os valores do Millennium bcp e simultaneamente satisfaçam algumas das principais necessidades identificadas nestas três áreas de atuação – Cultura, Ciência e Conhecimento e Solidariedade Social – em Portugal e noutros países onde o Millennium bcp desenvolve a sua atividade.
AFL/RÁDIOILHÉU
