O presidente do Grupo Parlamentar do PSD/Açores, João Bruto da Costa, condenou hoje o PS “de lançar uma campanha negra contra as áreas marinhas protegidas” e de “cinismo político”, no que toca à pesca apeada lúdica e da entrada de embarcações no Porto da Caloura”.
“Tenham vergonha do que estão a fazer”, observou o líder parlamentar social-democrata.
João Bruto da Costa interveio no debate de alteração do projeto de decreto legislativo que cria o Parque Natural da Ilha de São Miguel, na Assembleia Legislativa, na Horta.
De acordo com o deputado do PSD/Açores, o diploma em causa “cria uma exceção para a pesca lúdica apeada e a possibilidade de entrada e saída de embarcações no Porto da Caloura”, para defesa dos pescadores daquela zona.
“Não posso deixar de intervir neste debate pelo cinismo político, pela hipocrisia política do maior partido da oposição que andou a fazer uma campanha negra contra as áreas marinhas protegidas”, disse.
O líder da bancada social-democrata apontou notar “algum desconforto há quatro anos da parte do Partido Socialista por ter passado para a oposição”, lembrando que os partidos com assento na Assembleia Legislativa “foram eleitos pelos açorianos”.
“E o nosso respeito é por todos eles, pela democracia, pelo resultado das eleições e pelas maiorias que se formam neste Parlamento, em benefício do povo dos Açores”, vincou.
Por seu turno, o deputado do PSD/Açores, Ruben Cabral, lembrou que a proposta em discussão “tem um histórico, com audições em sede de comissão parlamentar, de alguns problemas no que concerne à execução do diploma inicial que promove uma divergência de operacionalidade significativa junto de sete embarcações afetas ao Porto da Caloura”.
E prosseguiu: “a confusão gerada, também na comunidade, sobre a permissão, ou a falta dela, para que nesta zona, as embarcações possam circular e até entrar e sair do Porto de Pescas da Caloura, carece, na nossa opinião, do devido ajuste”.
Daí que, entende que, as alterações propostas estão “em conformidade com o espírito do documento em vigor que assegura a preservação da zona do ilhéu de Vila Franca do Campo, de que o Porto da Caloura também faz parte”.
O parlamentar social-democrata considera que “a iniciativa vem clarificar e corrigir lacunas que constavam na versão original do diploma”, afiançou.
“O ambiente está protegido, os pormenores que criavam dúvida estão aperfeiçoados, a utilidade normativa está garantida “, concluiu.
PSD/AÇORES/RÁDIOILHÉU