AÇORES | Presidente da Assembleia Legislativa apela a uma cultura de diálogo pela defesa dos interesses dos açorianos
O Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), Luís Garcia, apelou hoje, a uma “cultura de diálogo, responsabilidade e compromisso” entre todos decisores políticos e agentes de desenvolvimento, garantindo que “a nossa Autonomia seja um verdadeiro instrumento em defesa dos interesses dos açorianos”.
“Em democracia, é natural e salutar haver espaço para a diferença e a diversidade. No entanto, também é essencial que saibamos convergir para encontrar as melhores soluções para os problemas que enfrentamos”, defendeu o Presidente da Assembleia, na abertura do congresso internacional “Meio século depois de Abril. A Revolução no Espaço Atlântico”, que teve lugar esta manhã, na Universidade dos Açores, em Ponta Delgada.
O Presidente do Parlamento açoriano enalteceu ainda o esforço contínuo na construção de um sistema democrático sólido nos Açores, sublinhando que “as instituições regionais, apesar dos desafios, trabalham em prol dos interesses dos açorianos”, lembrando que “este caminho não se faz sem maturidade e responsabilidade” e, sobretudo, sem “uma cultura de diálogo e compromisso”, elementos que considera “fundamentais para enfrentar os desafios que a nossa Região tem no horizonte”.
A esse propósito, o Presidente Luís Garcia referiu o Encontro Parlamentar que promoveu recentemente com os deputados eleitos aos parlamentos regional, nacional e europeu, uma iniciativa que “sublinha a importância de construirmos pontes e entendimentos”, promovendo uma cultura de diálogo “própria de uma Democracia e Autonomia que se querem cada vez mais maduras”, acrescentou.
A terminar a sua intervenção, o Presidente da Assembleia Legislativa lembrou que em 2026 assinalam-se 50 anos da Autonomia Regional, “uma ocasião para ir além da celebração”, apelando à união de esforços para promover “um aprofundamento da Autonomia, através de uma Revisão Constitucional”, sublinhando que “a nossa missão é fazer com que muitos centralistas compreendam que a Autonomia regional acrescenta muito ao nosso Portugal Atlântico”.
ALRAA/RÁDIOILHÉU
