AÇORES | Ordem dos Enfermeiros congratula decisão da região de não alargar vacinação às farmácias
A Secção Regional da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Enfermeiros congratula a recente decisão da tutela da saúde de não replicar na região o alargamento do processo de vacinação às farmácias.
Em causa está uma portaria nacional que alarga o processo de vacinação às farmácias comunitárias, permitindo a realização do processo de vacinação por outros profissionais que não os enfermeiros. Deste modo, a Região Autónoma dos Açores salvaguarda a manutenção deste processo exclusivamente por enfermeiros que, como sempre, têm garantido de forma segura e eficaz a vacinação da população.
Para a Ordem dos Enfermeiros dos Açores, trata-se, portanto, de um reconhecimento do mérito e capacidade dos enfermeiros para continuar a assumir esta responsabilidade.
De acordo com o Presidente do Conselho Diretivo Regional dos Açores, Enfermeiro Pedro Soares, “é com grande satisfação que vemos a decisão de confiar a vacinação nos Açores aos enfermeiros, e não cair no erro que está a acontecer a nível nacional. Esta medida reconhece o papel fundamental que os enfermeiros desempenham na saúde pública, destacando a sua competência e capacidade de liderança na administração de vacinas.”
Segundo Pedro Soares, “os enfermeiros estão preparados para assegurar que a vacinação seja eficaz e segura, contribuindo assim para a proteção da população açoriana. Não é por acaso que os Açores têm na sua história as maiores taxas de cobertura vacinal, principalmente aquelas incluídas no Plano Regional de Vacinação.”
“A Ordem dos Enfermeiros defende a segurança dos cuidados que prestamos às pessoas, sempre numa lógica do respeito pelas competências profissionais próprias de cada profissão. Esta medida não só contribuirá para a eficácia da campanha de vacinação, mas efetiva a segurança, e obviamente temos de congratular o Governo Regional pela sensibilidade neste processo, onde mais uma vez a nossa população está acautelada da melhor forma”, acrescentou Pedro Soares.
OEA/RÁDIOILHÉU