Intervindo no mesmo debate, Tiago Lopes recordou que este Governo sempre disse que “iria fazer diferente e melhor, o que não está efetivamente a conseguir”.
O parlamentar socialista lembrou que o que estava em causa “são apoios à deslocação” e “não a discriminação entre tipos de cancro ou tipos de doentes transplantados”, para onde os partidos de direita procuraram divergir.
Tiago Lopes lamentou que o Governo tenha assente a sua intervenção na “necessidade de fazer mais um estudo”, quando o PS apresentou a sua proposta em dezembro, tendo o Executivo tido todo o tempo para “publicar uma portaria que revisse todos os apoios aos doentes deslocados, mas nada fez”.
“O GPPS congratula-se com a aprovação desta iniciativa, que reconhece, devida e necessariamente o apoio aos doentes transplantados e oncológicos dos Açores, que é o mínimo que se pode fazer por quem necessita. E se mais e melhor poderia ter sido feito, não o foi porque da parte dos partidos que suportam este Governo, porque não demonstraram iniciativa para isso, ficando muito claro que não são capazes de fazer mais e melhor do que aquilo que foi feito no período da governação da responsabilidade do PS”, finalizou Tiago Lopes.
A proposta do PS foi aprovada com os votos favoráveis do PS, BE, IL e PAN, com as abstenções do Chega e do deputado independente e com os votos contra dos partidos que sustentam este Governo, PSD, CDS/PP e PPM.
GPPS/AÇORES/RÁDIOILHÉU