A deputada Catarina Cabeceiras, líder parlamentar do CDS-PP Açores, realçou nesta terça-feira “a extrema importância de fixar jovens nos Açores”, valorizando as iniciativas que visem contribuir para solucionar esse problema, como é o caso da iniciativa aprovada hoje pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma para a criação de um apoio regional à frequência de estágios curriculares.
De acordo com a deputada “o CDS-PP já havia identificado, anteriormente, a necessidade de fixar jovens na nossa Região, bem como de incentivar a frequência do ensino, tendo para isso dado os seus contributos como sejam criação do Prémio de Mérito de Ingresso no Ensino Superior, ou o Apoio aos Estudantes Deslocados, iniciativa aprovada em junho de 2021 e que prevê a criação de um gabinete de apoio aoestudante açoriano, articulando as diversas entidades da área da solidariedade social, educação e juventude, bem como a criação de um mecanismo de apoio ao pagamento de rendas de habitação”.
Também o atual Governo Regional dos Açores tem apoiado os estudantes do ensino superior, destacando- se o aumento em 50% no valor do Prémio de Mérito, o apoio ao pagamento de bolsas com uma verba de cerca de 400 mil euros previstas no Plano e Orçamento para 2022, a criação de pontos de estudo para apoiar jovens provenientes de contextos socioeconómicos desfavorecidos e o programa de apoio ao pagamento de propinas. Quanto ao apoio à frequência de estágios curriculares, Catarina Cabeceiras entende que “o Gabinete de apoio ao estudante deslocado poderá ter um papel fundamental na operacionalização e implementação deste apoio”.
“É crucial garantir a qualidade do estágio, pois com a implementação deste apoio irá existir mais pressão para a existência de estágios na Região”, alertou a deputada do CDS-PP, que fez referência às “dificuldades já relatadas pela Universidade dos Açores em garantir estágios aos alunos”. Catarina Cabeceiras alertou ainda que “não tendo sido assegurada, no Plano e Orçamento para 2022, uma verba destinada à implementação desta medida, poderá não ser possível operacionalizá-la já no próximo ano”.
CDS/AÇORES/RÁDIOILHÉU