A Comissão Regional de Farmácia e Terapêutica retomou as suas reuniões regulares, e passará a reunir mensalmente.
A reunião, que foi presidida pela Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi ocorreu em Angra do Heroísmo, com a presença dos seus membros efetivos e contando com a presença excecional do Diretor Regional do Combate e Prevenção das Dependências, Pedro Fins.
O foco desta reunião esteve ligada a questões em torno das dependências e da utilização da unidose de antibióticos na região. A uniformização de procedimentos em todas as instituições do Serviço Regional de Saúde é uma preocupação transversal a todos os membros da comissão.
“Considero essencial a necessidade de haver esta ligação entre órgãos mais técnicos e específicos, que ajudem a sustentar decisões políticas também no sector da saúde, não esquecendo que importa tomar decisões que respondam às necessidades do sector e não descurando que o nosso foco são os utentes”, vincou Mónica Seidi, no final do encontro.
Nesta reunião, a Secretária Regional da Saúde e Desporto teve a oportunidade de partilhar com a Comissão a preocupação relativamente ao uso generalizado de pseudoefredina, substância de venda livre nas farmácias e utilizada de forma generalizada pelos consumidores das novas substâncias psicoativas. Este é um assunto que a Comissão Regional se comprometeu a levar à sua congénere nacional de modo a se apresentar uma frente unida nesta questão.
“O Governo dos Açores tem estado na linha da frente desta luta para que uma substância, que pode ser usada para fins tão nefastos, deixe de estar disponível sem qualquer tipo de controlo” lembrou Mónica Seidi.
E prosseguiu: “até ao momento, não obtivemos resposta da carta enviada a 14 de setembro à Comissão de avaliação do medicamento do Infarmed; contudo não vamos aguardar, e hoje saímos daqui com a noção de que esta é uma questão que podemos articular com as farmácias, de forma a controlar a venda desta substância, exigindo o respetivo registo da mesma”.
A Secretária Regional da Saúde e Desporto não escondeu a sua satisfação pelo modo como decorreu a reunião, considerando “que houve claramente um entendimento entre todos os presentes” para que se “tornar a sociedade um pouco mais segura” para os açorianos.
GRA/RÁDIOILHÉU