
Com a destruição do Porto das Lajes das Flores, em 2019, ficou também inutilizada a marina de recreio, nomeadamente os passadiços e respectivos fingers. Uma situação que tem dificultado a utilização daquele espaço de recreio, não só por parte de turistas náuticos, mas também por parte de embarcações desportivas locais que se vêem impedidas de ali atracar.
Pedindo explicações sobre este assunto, os deputados do Grupo Parlamentar do CHEGA enviaram um requerimento à Assembleia Legislativa Regional onde questionam para quando está prevista a reestruturação da marina e a reposição das condições necessárias ao seu normal funcionamento.
Argumentando que a marina das Lajes das Flores, pelas receitas geradas, também contribui para a economia regional, os parlamentares questionam quais as receitas próprias nos períodos 2015-2019 e 2019-2023, quais os serviços de apoio à náutica desportiva actualmente disponíveis naquela marina, e quais os serviços que deixaram de estar disponíveis com a destruição do furacão Lorenzo.
“Existem projectos ou estudos técnicos já elaborados para a reconstrução e modernização da marina das Lajes das Flores?”, questionam os parlamentares que querem também saber se estão previstas obras de ampliação, modernização ou requalificação do porto das Lajes das Flores que signifiquem um aumento da capacidade de prestação de serviços pela marina das Lajes das Flores.
“Que consultas ou reuniões foram efectuadas pelo Governo Regional dos Açores ou pela empresa Portos dos Açores com entidades locais, nomeadamente o Clube Naval das Lajes das Flores e representantes dos operadores turísticos, de forma a integrar as suas necessidades e sugestões no projecto de reconstrução?”, questionam os parlamentares.
Para o deputado José Paulo Sousa, “este é um assunto que importa resolver, uma vez que a falta de condições mínimas na marina tem levado muitos visitantes a abandonar o espaço, causando um impacto negativo na imagem da ilha e no potencial turístico e náutico da Região”.
O parlamentar entende que a reposição dos passadiços e fingers na marina “é fundamental para a retoma da normalidade das operações e para o desenvolvimento sustentável das actividades marítimas de recreio e para o desenvolvimento da ilha das Flores”, concluiu.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU