
O CHEGA enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional pedindo um relatório dos custos que representa, para o Grupo SATA e consequentemente para a Região, manter a base dos pilotos da Azores Airlines em Lisboa.
No documento, pode ler-se que os pilotos “têm de voar frequentemente em voos de posicionamento – dead head crew – desde a base de Lisboa até à base operacional da companhia nos Açores”, o que significa que esses lugares são ocupados “sem qualquer retorno financeiro para a companhia aérea”.
Além disso, defendem os parlamentares, o facto de a base dos pilotos estar a mais duas horas de distância da base operacional – onde param grande parte dos voos internacionais operados pela Azores Airlines – “implica que sejam contabilizadas para o período de descanso dos pilotos”. Na prática, implica uma possível redução do número de pilotos disponíveis, logo, uma redução de voos domésticos mais longos.
Para o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, “esta situação pode implicar um agravamento da situação financeira do Grupo SATA”, daí que questionem o Governo Regional – enquanto acionista maioritário da SATA – porque razão está a base de pilotos da Azores Airlines situada em Lisboa. Os parlamentares querem ainda saber quais os custos, mensais e anuais, da manutenção da referida base em Lisboa e os custos dos voos de posicionamento para os pilotos.
“Pondera o Governo Regional mudar a base de Lisboa da Azores Airlines?”, questionam os parlamentares que entendem que se poupariam alguns milhares de euros com esta mudança.
“Temos de perceber até que ponto a base de pilotos da Azores Airlines em Lisboa pode representar poupanças numa empresa que está falida há muito tempo e que todos os Açorianos estão a pagar”, refere o líder parlamentar José Pacheco, que reforça que “são milhões e milhões de euros de prejuízo. O CHEGA já disse, e volto a dizer, se não há forma de recuperar a Azores Airlines, feche-se já. Os Açorianos não podem continuar a pagar balúrdios por caprichos na SATA”.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU