
O CHEGA voltou a reforçar que é urgente e necessário haver a redução da despesa na Região, associando-se a um Projecto de Resolução que recomenda ao Governo Regional a realização de um plano estratégico de redução da despesa.
No seguimento do debate de urgência pedido pelo CHEGA sobre redução e reforma da despesa pública, o deputado Francisco Lima declarou que este Projecto de Resolução – apresentado pela Iniciativa Liberal – é um reforço daquilo que o CHEGA tem falado: “a falta de dinheiro e os incumprimentos nos pagamentos, têm a ver com a necessidade de controlar a despesa”.
Na prática, explicou Francisco Lima, são necessárias reformas estruturais profundas e, para tal, são precisos consensos. “Ou um partido toma as medidas necessárias para reduzir a despesa, ou qualquer dia o Governo da República ou a União Europeia vão-nos obrigar a baixar a despesa e, aí, tem de ser como eles querem. Aí iremos negociar como falidos e devedores e estaremos perante mais uma Troika”, justificou.
Já o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, referiu que uma das situações que tem aumentado a despesa na Região é algo que já existe há 50 anos: “eleitoralismo. Eleitoralismo que nos mata e sufoca”. E explicou como: “é a promessa de emprego, os apadrinhamentos, os concursos viciados. Quem está em casa sabe que isso acontece”, afiançou.
A melhor altura para isso acontecer é a que se vive actualmente, em vésperas de eleições autárquicas, quando se aproveita para “dar tintas, frigoríficos e festas. Eu quero acabar com isto, custe o que custar”, garantiu o parlamentar.
José Pacheco acusou que na administração pública “há gente que entrou com cunhas” e, por isso, a redução da despesa pública não se trata de despedir pessoas, “mas sim colocar a casa em ordem. Toda a gente tem direito a um tacho desde que vote no partido do sistema. Com o CHEGA isso vai acabar”, garantiu.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU






