O CHEGA manifestou-se hoje contra um voto de saudação apresentado pelo Bloco de Esquerda, pelo reconhecimento do Estado da Palestina, considerando que “quando se parte para a violência, perde-se a razão”. Na intervenção, a propósito do voto, o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, declarou que o ideal é não haver guerras, no entanto, “não se pode apoiar um grupo terrorista que invadiu, matou e violou outro país, Israel”.
José Pacheco lembrou que actualmente “há terroristas apoiados por outros terroristas que estão a fomentar a guerra e a usar o povo como escudo. Usar hospitais como escudo para albergar terroristas e esconder reféns, não se pode apoiar. Se alguém apoia isto, não é o CHEGA, nunca será o CHEGA, nem um partido democrático”.
O CHEGA acusou o Bloco de Esquerda de querer branquear a História e, para isso, não vai contar com o CHEGA. “O que está a acontecer aqui é uma vergonha. Vergonha”, reforçou José Pacheco, que acrescenta que “devíamos ter vergonha de apresentar um voto de louvor ao Estado da Palestina, quando na verdade foi um voto de louvor a um grupo de terroristas”.
O voto de saudação ao reconhecimento do Estado da Palestina por Espanha, Noruega, Irlanda e Eslovénia, foi rejeitado, com votos contra os do CHEGA, do PSD, do CDS e da IL.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU
