O deputado do CHEGA Açores deslocou-se hoje até ao Pilar, à Ajuda, aos Remédios da Bretanha e aos Mosteiros, concelho de Ponta Delgada, onde verificou os danos causados pelo mau tempo que se fez sentir na madrugada da passada segunda-feira e que desalojou algumas famílias.
José Pacheco lamentou o sucedido e mostrou-se solidário com quem perdeu os seus bens, relembrando que o CHEGA Açores já tinha avisado que a inércia do Governo Regional, no que concerne à limpeza de ribeiras e sumidouros, poderia mesmo levar a situações como as que acabaram de suceder.
Para o deputado do CHEGA é inadmissível que se assista a cenários destes, em situações que poderiam ter sido evitadas, desde que o Governo Regional fizesse, em condições, o trabalho que lhe compete.
“Já não é de agora que o CHEGA Açores tem vindo a alertar o Governo Regional para a necessidade da limpeza das ribeiras e de sumidouros entupidos que dificultam o escoamento de água em caso de intempérie, bem como dos caminhos rurais”, disse, recordando o exemplo recente que deu na Ajuda da Bretanha, no início deste mês de Agosto, que desde Dezembro de 2021 que há sumidouros que foram afectados pelas fortes chuvadas e que nunca mais foram limpos. O resultado deste desmazelo está à vista de todos, frisou José Pacheco, lamentando que esta inércia coloque em risco as populações.
“O Estado tem a obrigação de impedir situações como as que acabaram de acontecer. É para isso que pagamos impostos; para salvaguardar a segurança das pessoas e dos seus bens, avançou o deputado do CHEGA, ressalvando, contudo, que “a verdade é que o Estado, negligente e desmazelado, não faz o seu trabalho, desculpando-se com a falta de mão-de-obra, e o prejuízo está com quem sofreu com os danos”.
Para José Pacheco, “agora resta é saber quem é que vai pagar isso tudo?”, advertindo que estas foram as primeiras chuvadas e ainda nem chegamos ao Inverno. “Como vai ser no futuro?”, questiona o parlamentar que garante que assim os Açores não podem continuar.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU