
Os diabéticos da Região, com diabetes de Tipo 1, passam agora a ter comparticipação na aquisição das chamadas bombas de insulina inteligentes na Região, já consagrada pelo Orçamento de Estado de 2025, mas que só em Setembro deste ano foi transposto para a Região – depois de em Abril o PS ter apresentado um Decreto Legislativo Regional nesse sentido.
A deputada Hélia Cardoso alertou para o facto de as bombas de insulina inteligentes não poderem ser adquiridas nas farmácias privadas, devido a “limitações da aplicação informática de prescrição electrónica” a nível nacional, enfatizou ao considerar que os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, estão “a funcionar mal, com um Conselho de Administração incapaz, o que afecta não só o Serviço Nacional de Saúde, mas como também o Serviço Regional de Saúde”.
Neste sentido, argumentou, foi encontrada uma solução transitória em que o Serviço de Endocrinologia do Hospital de Ponta Delgada faculta as bombas e faz os ensinamentos e formação ao doente.
Por seu lado, o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, reconheceu que tem sido feito um longo trabalho na Região ao nível das doenças crónicas, mas perante as justificações do Governo Regional face ao diploma apresentado pelo PS, questionou a coligação sobre o sentido de voto. “Se apoiarmos este diploma é como o “Melhoral” – nem faz bem, nem faz mal. Mas a coligação como vai votar contra esta medida? Se está a ser implementado, a coligação vai votar contra? Só votam contra porque é uma questão política”, referiu.
O líder parlamentar frisou que “a política devia servir as pessoas, mas se for para se servirem dos diabéticos, muito mal está a Democracia”, disse.
No final do debate, José Pacheco justificou a abstenção do CHEGA com o facto de estar já a ser implementada na Região a medida proposta, que acabou por ser aprovada em plenário.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU






