O líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco, acusou hoje o Partido Socialista de criticar o Governo de coligação, quando durante os 24 anos que esteve no poder, não resolveu algumas das questões que agora critica.
Falando no debate depois de uma declaração política do PS, José Pacheco voltou a falar em “arqueologia política” para lembrar que muitos só sabem criticar em vez de fazer.
“O Partido Socialista esteve 24 anos no poder – e fizeram coisas boas, fizeram – mas o povo foi às urnas e disse que já não os queria a governar”, referiu o parlamentar que lembrou que as últimas eleições regionais também deram mais poder ao CHEGA que foi quem o povo elegeu para “fiscalizar e apertar” os novos actores políticos.
Depois de ouvir as críticas do Partido Socialista, José Pacheco lembrou alguns dos erros enumerados na declaração política, mas que não foram resolvidos na devida altura.
“Vamos falar da SATA, o buracão de dívida da SATA”, enumerou José Pacheco, que lembrou a recente demissão da Presidente do Conselho de Administração do Grupo SATA, pedindo que em vez da administração, “demita-se a SATA Internacional”. O parlamentar entende que os milhões de euros que são actualmente injectados na SATA Internacional é o mesmo que “tirar da boca dos Açorianos”, lançando o desafio para que se salvaguarde a SATA Air Açores enquanto ainda é tempo.
“Quem quer luxos, paga por eles. A solução está à vista, ou um privado compra ou fecha-se a SATA Internacional”, reforçou José Pacheco que entende que não se pode ter luxos e rotas deficitárias, “com o dinheiro dos outros. Com o dinheiro de todos os Açorianos”.
Outra das questões levantada pelo PS tem a ver com a actual falta de mão-de-obra na Região, tendo José Pacheco devolvido a acusação aos socialistas. “Quanto à falta de mão-de-obra, tem uma justificação: RSI. Os socialistas pagaram para não trabalharem e os Açorianos estão a pagar agora a factura. Falta de tino político também houve”, destacou José Pacheco.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU
