Primeiro na ilha Terceira e depois em São Miguel, o CHEGA Açores realizou dois jantares de Natal para unir militantes e simpatizantes num convívio onde os recados para a esquerda e para o Governo também estiveram em evidência.
O deputado José Pacheco fez questão de agradecer a todos os presentes, lembrando que, na Região, a última sondagem aponta para uma intenção de voto no CHEGA que alcança os 10%. Sinal de que o CHEGA tem vindo a trilhar um caminho que tem agradado aos açorianos por ser um partido diferente: que defende os mais idosos, que luta pela justiça social, pelo respeito pela diferença, mas também por uma habitação condigna para cada açoriano, e pela defesa do bem-estar animal.
Durante o jantar de Natal do CHEGA, que contou com a presença dos deputados à Assembleia da República Rui Paulo Sousa e Diogo Pacheco de Amorim e com vários elementos das distritais do Porto e de Coimbra, José Pacheco lembrou algumas das conquistas do CHEGA Açores. Nomeadamente, o esforço no aumento do litro de leite pago à produção “que dissemos que o ideal seria aumentar em 10 cêntimos, quando se andava com aumentos de um e dois cêntimos, e agora já aumentou muito mais do que isso”.
O deputado eleito pelo CHEGA na Assembleia Regional lembrou ainda o aumento do chamado “cheque-pequenino” para os mais idosos, assim como a adaptação aos Açores do Estatuto do Antigo Combatente.
Em breve, anunciou, serão apresentados outros diplomas do CHEGA Açores. Em concreto a revogação da taxa turística. “Precisamos de turismo de qualidade, mas não podemos começar a impor taxas. Até porque o turista assim que entra nos Açores já está a pagar. Estamos fartos de pagar impostos, não precisamos de mais taxas”, disse.
Outra das medidas será a criação do cheque-saúde, que irá permitir que os açorianos que se encontrem em lista de espera para consulta e cirurgia possam receber um vale para poderem ser atendidos no privado para verem os seus problemas de saúde resolvidos. “A saúde é de toda a gente e toda a gente tem de ter acesso. Temos de trabalhar uns para os outros, não é uns serem egoístas e conseguirem tudo e outros andam de mão estendida. As pessoas têm de andar de cabeça erguida. Esta é a sociedade que defendemos. Ninguém pode ser tratado com tanta injustiça como os idosos que vivem com 300 euros, e quem não quer trabalhar vive com 2 mil e 3 mil euros. Isto é uma vergonha e tem de acabar”, reforçou o parlamentar.
Principalmente, disse, porque “o socialismo está enraizado na nossa terra. O socialismo de dar tudo a todos”. Enquanto uns estão em casa a receber para não trabalhar “temos empresários dos restaurantes sem mão-de-obra, temos construtores civis que não arranjam quem trabalhe. Tenho dito aos empresários que também têm de pagar convenientemente, mas – sejamos honestos – quem não sabe fazer, tem de se formar ou então trabalhar no que sabe fazer. Actualmente não há bons pedreiros nem há bons carpinteiros. Mas, não é vergonha levar dinheiro para casa para pôr comida na mesa para alimentar a família. Vergonha é estar em casa sem trabalhar”, explicou.
No final aos militantes e simpatizantes, José Pacheco deixou uma palavra de esperança e anunciou que vai sempre bater-se por mais justiça social, pela defesa dos mais idosos, por uma habitação justa e condigna, e pela defesa do mundo animal.
Já o deputado do CHEGA na Assembleia da República Rui Paulo Sousa destacou que o partido tem vindo “a lutar por um novo rumo de vida deste país. O CHEGA quer um país em que as pessoas sejam tratadas com justiça, tenham direito a uma educação. Lutamos para manter a nossa história, as nossas convicções, a nossa cultura, as nossas tradições”.
Por seu lado, o deputado Diogo Pacheco de Amorim – deputado do CHEGA que faz a ligação entre os Açores e a República – deixou o desafio que nas próximas eleições os Açores “elejam um deputado para a Assembleia da República”. Um trabalho que “não será fácil, com certeza, mas as sondagens são-nos favoráveis e passo a passo, com o trabalho de todos, conseguiremos eleger um deputado à Assembleia da República pelos Açores. O CHEGA estará em breve no Governo nacional e no Governo regional”, acrescentou.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU