AÇORES | Balcão de Inclusão evidencia direitos das pessoas com deficiência, sublinha Mónica Seidi
Entraram na segunda-feira em funcionamento, em três ilhas da Região Autónoma dos Açores, os chamados “Balcões de Inclusão” – o momento foi assinalado presencialmente em Angra do Heroísmo pela Secretária Regional da Saúde e Segurança Social, Mónica Seidi, nas instalações do Instituto da Segurança Social dos Açores (ISSA).
“Este é um Governo centrado nas pessoas, em todas as pessoas sem exceção, dando primazia aos mais vulneráveis. O que fazemos aqui hoje insere-se na Estratégia Regional para a Pessoa com a Deficiência (ERIPDA), uma estratégia dirigida aos que vivem em risco de exclusão. É contra isso que lutamos porque somos todos açorianos de pleno direito, quer por nascimento ou por opção”, realçou na ocasião a governante.
Esta foi mais uma ação da ERIPDA, que pretende disponibilizar informação relevante para a vida independente, acessibilidade, tecnologias e produtos de apoio e formação, fruto da criação, por este Governo de coligação, de uma Direção Regional que trata em exclusivo as políticas de promoção de igualdade e inclusão social. É no seu domínio de ação, e em articulação com o ISSA, que surge o Balcão de Inclusão em Angra do Heroísmo, assim como na Horta e em Ponta Delgada.
Em complementaridade com esta medida, a Secretária Regional da Saúde e Segurança Social anunciou também a formação específica para os técnicos do ISSA que trabalham nestes balcões, formação que se iniciou no passado dia 4 de novembro.
Nestes balcões será feito o atendimento, no âmbito da deficiência, de assuntos da Segurança Social que estão disponíveis em qualquer Serviço de Atendimento da Segurança Social, assim como outros assuntos fora da competência da Segurança Social com orientação e encaminhamento nas áreas de emprego e apoios às entidades empregadoras, formação profissional, benefícios fiscais, acessibilidades, transportes, intervenção precoce e educação.
A Secretária Regional da Saúde e Segurança Social acrescenta que esta experiência “será naturalmente para replicar noutros locais, se se demonstrar que é uma mais-valia para este público”.
Mónica Seidi relembrou ainda que o Plano de Investimentos para 2025 prevê um investimento para o público com necessidades educativas especiais de 7,7 milhões de euros, estando previstas, até ao final da legislatura, mais 167 vagas em valências vocacionadas para estes utentes.
GRA/RÁDIOILHÉU
