A deputada Hélia Cardoso apresentou alternativas àquilo que considera ser um “desafio transversal à generalidade das escolas da Região Autónoma dos Açores” e que implica conciliar os horários das famílias com o funcionamento dos estabelecimentos de ensino.
A declaração surgiu a propósito da petição que pediu a “abertura antecipada das instalações da Escola Básica Integrada António José d’Ávila”, afirmando que tratar esta questão como excepção, respondendo apenas a uma escola, “seria injusto para as restantes e insustentável para o sistema”.
Para a parlamentar, “qualquer resposta que se concentre num estabelecimento deixará para trás dezenas de outros com problemas idênticos e criará desigualdades difíceis de justificar”.
Hélia Cardoso entende que a escola não é — nem pode transformar-se — “numa instituição de resposta social generalista. Sobrecarregar direcções e assistentes operacionais com funções para as quais não têm recursos, nem vocação, acabará por fragilizar aquilo que é o coração da escola: a aprendizagem”.
Neste sentido, a deputada sugere que se instituam parcerias com IPSS’s e Misericórdias, “para alargar respostas em espaços escolares quando faça sentido, mas com gestão técnica e social assegurada por quem sabe fazê-lo. Ou então, que se incentivem empresas e serviços públicos a usar horários flexíveis e trocas de turnos para pais/encarregados de educação.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU
