
O Grupo Parlamentar do CHEGA Açores quer respostas sobre a falta de efectivos da Polícia de Segurança Pública (PSP) na Região e pediu explicações ao Governo Regional num requerimento.
Os parlamentares querem saber o actual número de efectivos, por ilha, e quantos agentes faltam em todas as ilhas para que a segurança volte a ser uma prioridade, numa Região onde os dados oficiais (Relatório Anual da Segurança Interna – RASI) apontam que a criminalidade violenta tem vindo a aumentar todos os anos.
“Que diligências tem feito o Governo Regional dos Açores junto do Governo da República, no sentido de reforçar os quadros policiais na Região?”, questionam os deputados do CHEGA Açores que pretendem saber também se estão previstas medidas para garantir maior segurança em zonas com maior vulnerabilidade, “nomeadamente nas freguesias mais isoladas e nos concelhos com maior incidência de criminalidade”.
No requerimento, os deputados questionam ainda se está prevista alguma acção de reforço imediato, como a afectação temporária de mais efectivos, até que sejam preenchidas as vagas em falta nos Açores, e se estão previstos mais incentivos à fixação de efectivos na Região.
“Todos os dias nos chegam relatos de assaltos, furtos, vandalismo e situações de insegurança em freguesias, vilas e cidades Açorianas. A verdade é simples: não há polícias suficientes para garantir a segurança das populações e o Governo continua a fingir que nada se passa”, refere o líder parlamentar do CHEGA, José Pacheco.
O parlamentar afirma que os Açorianos “estão entregues à sua sorte”, uma vez que os efectivos da PSP estão reduzidos ao mínimo, e considera “inaceitável que os Açorianos sejam tratados como cidadãos de segunda, privados do direito fundamental à segurança”.
Para o CHEGA, o Governo Regional “tem a obrigação de defender os Açorianos, e não de os deixar ao abandono”, sendo a segurança das populações uma prioridade real.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU






