
Mercados Internacionais
· As bolsas asiáticas registam subidas, impulsionadas pelos ganhos em Wall Street e pelas expetativas de estímulos fiscais.
· A bitcoin disparou para os 120 600 dólares após Donald Trump ter anunciado uma ordem executiva que permitirá investir poupanças para a reforma em criptomoedas, ouro e outros ativos alternativos, o que poderá abrir a porta a mais de 9 biliões de dólares em investimentos no setor.
· Christopher Waller, governador da Reserva Federal dos EUA, defendeu um corte nas taxas de juro em julho, devido ao enfraquecimento do mercado de trabalho. As suas declarações levaram à desvalorização do dólar, que atualmente é uma das moedas mais fracas, apenas à frente do iene.
· O euro, o dólar australiano e o dólar neozelandês estão a valorizar.
· No Japão, a inflação em junho atingiu os 3,3%, acima da meta do banco central.
· Na China, o banco central injetou 1,3 biliões de yuans no sistema bancário para aliviar as pressões de liquidez.
· Entretanto, Donald Trump enfrenta novas alegações sobre ligações a Jeffrey Epstein e anunciou um processo contra o Wall Street Journal. Além disso, assinou cortes de 9 mil milhões de dólares nas despesas públicas.
Calendário económico
Hoje, os mercados estarão atentos aos dados da inflação da Universidade de Michigan referentes a julho e aos indicadores do mercado imobiliário norte-americano referentes a junho. A época de divulgação de resultados trimestrais também continua, com destaque para os números da American Express, Charles Schwab e 3M.
Na Alemanha, foram divulgados os dados da inflação de junho, com o índice de preços no produtor a descer 1,3% em termos anuais e a subir 0,1% em relação ao mês anterior. Estão ainda previstos discursos de responsáveis do Bundesbank, nomeadamente de Mauderer e do presidente Nagel.
Nos EUA, serão divulgados os dados sobre as licenças de construção e o início de novas obras em junho, com previsões de ligeiras melhorias em relação ao mês anterior. Mais tarde, será publicado o relatório de sentimento da Universidade de Michigan, com estimativas mistas: esperam-se ligeiras quedas nas condições atuais e nas expectativas dos consumidores, enquanto a inflação prevista para um ano se mantém nos 5% e a prevista para cinco anos nos 4%.
XTB/RÁDIOILHÉU

