O Grupo Parlamentar do CHEGA voltou a reforçar a “ausência de respostas” por parte do Governo Regional perante a implementação das Áreas Marinhas Protegidas na Região, principalmente quando o Secretário Regional das Pescas já fez saber que não existe nenhum Plano Estratégico para o futuro das pescas.
A propósito de uma petição pela “protecção do mar dos Açores, através de Áreas Marinhas Protegidas (AMP)”, o deputado José Paulo Sousa enumerou algumas questões que precisam de ser garantidas, quando se impuser a restrição de 30% do mar dos Açores à pesca. Em concreto, o parlamentar indicou “decisões como saber se vai haver ou não abate de embarcações; como vão conseguir fiscalizar todas estas reservas, sendo que temos dificuldade de fiscalizar até a pesca local e a pesca lúdica; se vai haver uma modernização da frota”, entre outras.
Indicando que a introdução de novas Áreas Marinhas Protegidas “trará, com uma grande probabilidade, problemas sócio-económicos às famílias que garantem a sua subsistência com o sector, sem respostas de como vão ser mitigados e em quanto se estima este impacto”, reforçou.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU