O CHEGA enviou hoje um requerimento à Assembleia Legislativa Regional onde mostra a sua preocupação com o possível encerramento da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores, podendo ficar em causa o auxílio à população, o serviço prestado no aeródromo e as evacuações médicas.
No documento hoje enviado, os parlamentares questionam qual tem sido a intervenção do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores na mediação do conflito existente na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores e o papel da tutela na gestão do conflito entre Comandante, operacionais, Direcção da Associação e Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores “que já se arrasta há demasiado tempo”.
Em causa está o facto de o Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores estar suspenso de funções por decisão do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores e o facto de a actual Direcção da Associação Humanitária estar demissionária, devido a conflitos e queixas formais contra o Comandante da corporação.
O CHEGA lembra que no último acto eleitoral houve duas convocatórias que ficaram desertas, sem que fossem apresentadas listas para presidir à Associação Humanitária, correndo-se o risco de no próximo acto eleitoral voltar a não haver listas para a Direcção.
“No caso de não haver listas concorrentes à Direcção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores, existe o risco de a mesma Associação encerrar”, questionam os deputados que querem saber como fica assegurado o auxílio à população, o serviço prestado no aeródromo e as evacuações médicas.
“Que garantias pode dar o Governo Regional que o auxílio à população, o serviço prestado no aeródromo e as evacuações médicas não ficam em risco enquanto não for eleita uma nova Direcção para a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores?”, questionam os parlamentares.
O líder parlamentar do CHEGA Açores, José Pacheco, entende que se trata de uma situação “muito grave, uma vez que aquela Associação de Bombeiros é única na ilha das Flores e pode ficar em causa o auxílio à população”. Neste sentido, afirma que “é preciso ser acautelada a continuidade deste serviço aos Florentinos e devem ser dadas explicações, por parte da tutela e do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, acerca dos conflitos que se têm arrastado no tempo naquela corporação”, afirmou José Pacheco.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU