A Cooperativa Vitivinícola da ilha do Pico – Picowines celebra este ano 75 anos de história. Para assinalar esta data especial, apresentou o seu mais recente vinho – Arinto dos Açores 2020 Garrafeira – num evento exclusivo de pré-lançamento que se realizou em julho, na adega da Picowines. A par desta nova referência, de edição limitada, o produtor dos Açores irá ainda apresentar outras novidades e iniciativas até ao final do ano, no âmbito das comemorações do seu 75º aniversário.
“A Cooperativa Vitivinícola da ilha do Pico, que tem uma grande importância económica nesta ilha dos Açores, assim como em toda a região e país, completa este ano 75 anos, um marco extremamente importante para a nossa equipa, diariamente comprometida com o sucesso e desenvolvimento desta marca que tanto nos orgulha. A resiliência e empenho colocados no trabalho desenvolvido ao longo de todos estes anos foram essenciais para a conquista de todos os objetivos que temos traçado para a Picowines.”, refere Losménio Goulart, Presidente da Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico – Picowines. “Este Arinto dos Açores 2020 Garrafeira, apresentado em julho em pré-lançamento, tem uma produção bastante reduzida, de 1746 garrafas, sendo uma edição limitada, e muito especial, pensada para assinalar os 75 anos. A par desta grande novidade, teremos ainda outras iniciativas a decorrer até ao final de 2024, um ano muito especial para nós, que nos focamos diariamente na produção de vinhos diferenciadores e que homenageiem o território.”,acrescenta o responsável.
Elaborado a partir de uvas criteriosamente selecionadas de vinhas centenárias da Criação Velha, exclusivamente da casta Arinto dos Açores, este vinho, após desengace, esteve três dias em maceração a frio com as películas onde iniciou a fermentação com leveduras indígenas. Continuou e terminou a fermentação num balseiro de carvalho francês e o estágio foi sobre as borras finas durante 8 meses. Foi engarrafado em julho de 2021, seguindo-se o estágio em garrafa durante quase 3 anos.
Com um tom amarelo esverdeado, o Arinto dos Açores 2020 Garrafeira apresenta um aroma a envolver as frescas frutas de toranja, araçá e lima, além de algumas notas de pólvora e enxofre, algas e maresia. Na boca, apresenta muita frescura e mineralidade e vai-se mostrando em várias camadas durante a prova. É um vinho cheio e envolvente, que termina com um final longo e muito salgado. Com o intuito de voltar um pouco às origens, a imagem deste vinho foi inspirada nos antigos Verdelhos do Pico, mais particularmente, no vinho aperitivo do Pico, cujo rótulo era amarelo e vermelho e também tinha uma gargantilha. Esta referência de comemoração dos 75 anos da Cooperativa, com um P.V.P. de 52 euros, pode ser encontrada nas principais garrafeiras em Portugal e na loja da Picowines, nos Açores.
A par do lançamento desta nova referência, e de outras novidades que serão divulgadas em breve, o produtor açoriano apresenta também uma parceria com Luís Filipe Borges. O comediante foi escolhido para embaixador digital da Cooperativa pela sua ligação e paixão pela ilha e, além das redes sociais, vai integrar ainda e ter o apoio da Picowines na sua estreia como realizador no grande ecrã. Esta parceria surge no âmbito da crescente aposta no digital e no objetivo de conquista de novos consumidores.
A Cooperativa Vitivinícola da ilha do Pico está focada no desenvolvimento do processo de produção do vinho, de maneira a torná-lo cada vez mais uma referência de grande qualidade. A maior e mais antiga produtora de vinhos nos Açores alia a tradição, a inovação e a excelência de forma única, com o objetivo de produzir vinhos singulares e que prestem tributo à essência da região. Com o contínuo respeito pela forma como os seus antepassados faziam o vinho, a qual alia agora à irreverência dos novos conhecimentos, e com a valorização da excelência, a marca Picowines tem conquistado cada vez mais mercados, nomeadamente no continente asiático e no norte da Europa, com os seus vinhos comercializados em 15 países, com especial destaque para o mercado americano e europeu.
Sobre a Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (Picowines)
A Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (Picowines) nasce em 1949 pela mão de 21 fundadores. Após um período de preparação e organização, seguido de construção da sede, a Adega Cooperativa inicia a sua produção em 1961 com as castas nobres, Verdelho, Arinto e Terrantez do Pico. O primeiro vinho da CVIP, com o nome “Pico”, é lançado no mercado em 1965.
Surgiram alguns obstáculos à produção de vinhos do Pico, e num contexto de querer recuperar um passado que já fora de esplendor e glória surge a cooperativa do Pico na Madalena e, em 1972 tornou-se obvio que teria de se produzir vinho também a partir de uvas tintas e de castas americanas, por questões de rentabilidade, surgem assim novos vinhos que marcam também a história do Pico.
A entrada do enólogo Bernardo Cabral, em 2017, marca uma nova etapa na vida destes vinhos, pois são introduzidos os primeiros monocastas assumindo o terroir vulcânico dos vinhos do Pico.
Atualmente, a Cooperativa do Pico conta com 270 associados e é liderada por Losménio Goulart que se tem preocupado em fomentar o processo de produção do vinho, tornando-o cada vez mais uma referência de muita qualidade.
CA/RÁDIOILHÉU