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REGIÃO | Chega denuncia necessidades urgentes da Escola Básica e Secundária das Flores

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A Escola Básica e Secundária das Flores sofre de sub-financiamento, de problemas estruturais e de falta de recursos humanos. A denúncia foi feita pelo Conselho Executivo ao deputado do CHEGA Açores, José Paulo Sousa, aquando de uma reunião onde foram partilhadas as preocupações da Escola.

O Conselho Executivo denunciou os transtornos causados pela extinção da central de serviços partilhados da ilha, que deixou a unidade orgânica sem capacidade financeira para fazer face às necessidades diárias da escola.

Ao deputado do CHEGA, o Conselho Executivo argumentou que o orçamento anual disponível não é suficiente, já que 88% do mesmo é para salários. 

A falta de assistentes operacionais e de assistentes técnicos, bem como a falta de técnicos especializados – psicólogos, terapeutas da fala ou psicomotricistas – também foram aspectos abordados na reunião com o deputado José Paulo Sousa.

Problemas estruturais e de manutenção são também frequentes, nomeadamente infiltrações nas várias salas que põem em causa o normal funcionamento das aulas.

Para o deputado José Paulo Sousa, “a escola tem anualmente uma verba de apenas dois mil euros para manutenções, o que não é suficiente se formos a ver que, do lado nascente, chove praticamente em todas as salas”. O parlamentar refere que são necessárias obras urgentes de reabilitação não só nesta escola, mas em todos os edifícios escolares da ilha das Flores.

Quanto à questão da falta de recursos humanos, José Paulo Sousa destaca que “tem de haver uma diferenciação positiva na contratação de professores para as ilhas mais pequenas, como as Flores, tanto ao nível de incentivos, como uma majoração no número de vagas, principalmente para ensino pré-escolar e 1º ciclo”.

CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU

Mauricio De Jesus
Maurício de Jesus é o Diretor de Programação da Rádio Ilhéu, sediada na Ilha de São Jorge. É também autor da rubrica 'Cronicas da Ilha e de Um Ilhéu' que é emitida em rádios locais, regionais e da diáspora desde 2015.