O CHEGA exigiu hoje ao Governo Regional que se cumpram, efectivamente, as medidas que constam no Plano e Orçamento para 2024 – “Casa Renovada, Casa Habitada” e Auto-construção” – para que se consiga melhorar o acesso à habitação para mais famílias, “onde se incluem as famílias jovens e as famílias de classe média, que muito têm sofrido por não terem habitação a preços compatíveis com os seus rendimentos”.
As palavras são da deputada Olivéria Santos, que, numa intervenção no sector da juventude, habitação e emprego, indicou que o acesso à habitação acessível sempre foi uma preocupação do CHEGA, que tem vindo a exigir ao Governo Regional “que olhe para esta situação como uma urgência, para não dizer uma emergência”.
A parlamentar reforçou a necessidade de se romper com “políticas assistencialistas, que têm esmagado a classe média, e que apenas têm permitido que somente famílias com maior poder económico ou subsídio-dependentes tenham acesso à habitação”.
Mas, a classe média também tem de ter acesso à habitação a preços compatíveis com os seus rendimentos e, para isso, têm de ser criadas “ferramentas concretas que permitam aos Açorianos saírem desta situação dramática, dando assim condições às famílias para poderem construir e aumentar o seu património habitacional”.
O CHEGA destaca, no entanto, que o sector da habitação “mereceu particular atenção deste Governo”, prevendo-se um investimento público que ronda os 29 milhões de euros, ou seja, um reforço de 3 milhões de euros em comparação com 2023.
“Como temos vindo a dizer, os Açorianos nunca pediram casas de graça, mas sim moradias que pudessem pagar, com preços compatíveis com os seus rendimentos”, reforçou Olivéria Santos, que insistiu na necessidade de se avançar “sem mais demoras, com uma política eficaz que vise combater esta situação e ajudar os Açorianos a poderem adquirir ou arrenda uma habitação”.
A parlamentar lembrou que o CHEGA sempre assumiu que não é um problema, mas quer ser parte da solução governativa, “contribuindo com propostas e sendo um parceiro deste Governo”, confirmando que as medidas inscritas para este Orçamento, no plano habitacional, são medidas importantes que darão novo ânimo aos Açorianos.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU
