O Grupo Parlamentar do CHEGA enviou hoje à Assembleia Regional um requerimento, pedindo esclarecimentos sobre a possibilidade de casas de aprestos devolutas serem cedidas à Associação Praiense e Angrense de Armadores e Apanhadores (APAAA).
No documento pode ler-se que a APAAA já reuniu com o anterior Secretário Regional das Pescas e com a Lotaçor, a quem solicitou a cedência de duas casas de aprestos devolutas e sem uso – uma no porto da Praia da Vitória e outra no porto de Angra do Heroísmo – para que ali pudesse instalar a sua sede social e uma delegação para melhor apoiar os seus associados.
No entanto, até agora, a Associação não obteve qualquer resposta governamental, estando sem lugar certo para reunir perante várias solicitações e pedidos de intervenção por parte dos apanhadores e armadores.
O CHEGA questiona, por isso, quando pensa o Governo Regional dar resposta aos pedidos da Associação Praiense e Angrense de Armadores e Apanhadores, havendo a possibilidade de serem cedidos a esta Associação os dois espaços devolutos.
No requerimento, é ainda questionado quantas casas de aprestos estão devolutas e sem uso, quer no porto da Praia da Vitória, quer no porto de Angra do Heroísmo. Além disso, o CHEGA quer saber se há outros pedidos para uso de casas de apresto devolutas nos portos da ilha Terceira.
Para o deputado Francisco Lima, que reuniu juntamente com a deputada Hélia Cardoso com a Associação Praiense e Angrense de Armadores e Apanhadores, trata-se de uma questão que está a causar alguns transtornos à APAAA.
“A Associação precisa de uma sede no local onde estão os armadores e apanhadores, ou seja, no porto. Havendo casas de aprestos devolutas, que possivelmente até estão a ser usadas para outros fins, talvez seja mais benéfico ter uma Associação a tomar conta do espaço”, defende o deputado Francisco Lima.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU