O cabeça-de-lista do CHEGA pelo círculo dos Açores às próximas eleições legislativas nacionais, denunciou ontem a necessidade de se alterar o subsídio social de mobilidade uma vez que, da forma como está implementado, não permite a continuidade territorial.
Miguel Arruda falava ontem em Ponta Delgada, onde afirmou que os Açorianos têm apenas de pagar os 134 euros de uma passagem aérea para o continente, sem precisarem de gastar tempo em deslocações e burocracias para receberem o reembolso da passagem.
“Temos de tabelar esta situação, porque o actual subsídio social de mobilidade não é amigo dos Açorianos. Obriga-nos a pagar valores elevadíssimos para irmos daqui para o continente”, alertou o candidato do CHEGA pelos Açores às próximas eleições de 10 de Março.
“Os Açorianos estão a ser prejudicados. Tem de haver uma continuidade territorial e a República tem de a garantir, porque somos um arquipélago”, referiu Miguel Arruda que entende que os Açorianos só deveriam pagar os 134 euros à cabeça para cada viagem com o continente.
Esta é, aliás, uma das primeiras medidas que pretende levar à discussão na Assembleia da República quando for eleito, manifestando o apoio do Grupo Parlamentar do CHEGA na República para esta temática.
“Somos todos portugueses e pagamos os nossos impostos, temos de poder deslocar-nos ao continente sem pagar exorbitâncias à cabeça para depois perdermos tempo com burocracias e em filas dos CTT, para irmos buscar um reembolso. Não faz sentido nenhum”, concluiu o candidato do CHEGA pelo círculo eleitoral dos Açores às próximas eleições de 10 de Março.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU