SÃO MIGUEL | Ponta Delgada vai elaborar Plano Municipal de Apoio aos Cuidadores Informais por proposta do Bloco de Esquerda
A Assembleia Municipal de Ponta Delgada aprovou hoje uma recomendação do Bloco de Esquerda para que a autarquia elabore um Plano Municipal de Apoio aos Cuidadores Informais, envolvendo as associações ligadas à área neste processo que deve culminar com a candidatura de Ponta Delgada à rede de câmaras municipais com boas práticas para cuidadores informais.
“Os cuidadores informais necessitam de apoio, e não somos apenas nós que o dizemos, a associação DERAS – Círculo de apoio ao cuidador dos Açores – alerta para este problema e para a falta de algumas respostas que podem e devem ser colmatadas pelos poderes locais”, disse a deputada municipal Avelina Ferreira referindo-se a declarações públicas dos responsáveis daquela associação.
O Bloco salienta que “são várias as autarquias do país que deram este passo e criaram o seu Programa Municipal de Apoio aos Cuidadores Informais” e que “o Município de Ponta Delgada deve acompanhar, assim como deve diligenciar para que no futuro se integre na rede de câmaras com boas práticas para cuidadores informais”.
Esta rede foi criada com o objetivo de distinguir, divulgar e amplificar as melhores práticas e medidas de apoio em benefício dos cuidadores informais e cujo reconhecimento se materializa na atribuição de selos de mérito.
Na reunião da Assembleia Municipal, a deputada municipal do Bloco de Esquerda destacou também a importância da Cultura, questionando o presidente da autarquia relativamente ao trabalho desenvolvido pela autarquia na preparação de Ponta Delgada como Capital Portuguesa da Cultura 2026 e sobre o cumprimento da Estratégia Cultural Ponta Delgada 2030.
Avelina Ferreira salienta que a autarquia ainda não revelou os planos de atividades culturais que vai implementar e alerta que os e as “artistas locais precisam de tempo para trabalharem no sentido de contribuírem para esse ano que se aproxima”.
A deputada municipal desafiou ainda a autarquia a organizar eventos culturais que evoquem os 50 anos do 25 de Abril que “renovem o nosso compromisso com a democracia”.
BE/AÇORES/RÁDIOILHÉU