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AÇORES | Chega alerta que instabilidade política põe em suspenso a vida dos açorianos

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O líder do CHEGA Açores, José Pacheco, reforça a necessidade de estabilidade política na Região e não vê com bons olhos a continuidade do CDS e do PPM na governação. “Estes dois partidos foram a causa da instabilidade que se vive actualmente nos Açores. Foram estes dois partidos, que fazem parte da Coligação, que pediram eleições antecipadas ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quando o CHEGA tinha deixado a porta aberta para o diálogo para a apresentação de um segundo Orçamento regional”, referiu.

José Pacheco reagiu assim depois do Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, ter indigitado José Manuel Bolieiro como Presidente do Governo Regional. Depois de considerar natural a indigitação da força política mais votada, José Pacheco voltou a reforçar a intenção do CHEGA fazer parte da solução governativa nos Açores.

Uma solução que terá de contar com os cinco deputados eleitos pelo CHEGA nas regionais de 4 de Fevereiro, para que se consiga alguma estabilidade governativa que não deixe a vida dos Açorianos em suspenso. “O CHEGA tem o poder que o Povo lhe deu. Temos cinco deputados, que conseguimos eleger mostrando aos Açorianos ao que íamos, não somos como outros partidos que se escondem em coligações, que perdem votos e deputados. Não podemos ter no Governo partidos sem peso político e que foram os causadores da instabilidade gerada após o último Orçamento regional”, afirmou José Pacheco.

O líder do CHEGA entende que agora a Democracia tem de começar a funcionar, através de entendimentos partidários, sem necessidade de mais intervenções por parte do Representante da República, já que devem ser os partidos políticos a resolver a vida democrática dos Açores.

CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU

Mauricio De Jesus
Maurício de Jesus é o Diretor de Programação da Rádio Ilhéu, sediada na Ilha de São Jorge. É também autor da rubrica 'Cronicas da Ilha e de Um Ilhéu' que é emitida em rádios locais, regionais e da diáspora desde 2015.