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REGIÃO | Vasco Cordeiro: vamos acabar com o abandono a que a coligação PSD/CDS/PPM condenou Santa Maria

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Vasco Cordeiro afirmou este domingo que, caso os Açorianos depositem a sua confiança no PS próximo dia 4 de fevereiro, o PS irá “acabar com o abandono a que a coligação PSD/CDS/PPM condenou Santa Maria”.

O candidato do PS a Presidente do Governo Regional falava na apresentação da lista de candidatos do PS por Santa Maria, em Vila do Porto.

Perante uma sala repleta de apoiantes, Vasco Cordeiro insistiu no “combate ao inverno demográfico que afeta várias ilhas dos Açores”, inclusive Santa Maria, defendendo “uma aposta clara nas políticas públicas de Saúde e Educação”, seja em termos de “valorização dos recursos humanos ou de infraestruturas”.

A esse respeito, o Presidente do PS/Açores recordou que o Governo da coligação PSD/CDS/PPM “deixou para trás” a tão necessária obra de recuperação e de requalificação da escola de Santa Maria, apesar de se auto-proclamar como “o grande recuperador”.

Vasco Cordeiro criticou, igualmente, o esquecimento a que “foi votado todo o setor espacial em Santa Maria”, afirmando “não compreender por que razão este projeto que os Governos do PS deixaram já em adiantado estado de discussão foi pura e simplesmente empatado, entalado e atolado pelo Governo do PSD/CDS/PPM”.

Relativamente às acessibilidades, Vasco Cordeiro criticou o Governo da coligação por “cortar o transporte marítimo de passageiros e de viaturas à ilha de Santa Maria”, deixando-a “à parte do resto do arquipélago”, salientando que trazer os navios que atualmente servem o grupo central não é uma solução condigna.

O Presidente do PS/Açores realçou que a coligação PSD/CDS/PPM tem gerado uma “sucessão de instabilidade, de casos e casinhos, de situações que fazem muitos Açorianos sentir vergonha alheia daquilo que acontece” e frisou que o objetivo da coligação “nunca foi o de levar os Açores para a frente”, mas apenas “garantir que o PS era afastado do Governo Regional”.

Vasco Cordeiro afirmou não se resignar “ao clima e ao sentimento de desânimo, ao sentimento de desunião que grassa por várias ilhas da nossa Região”, em que “umas ilhas se sentem esquecidas, em que há entidades e particulares que têm receio de se expressarem livremente, por medo de represálias”.

“Estes não são os Açores que nós queremos, esta não é a Confiança que nós queremos na nossa Região”, reforçou.

O candidato a Presidente do Governo Regional lembrou que foi com os Governos do PS que os Açores “deixaram de ser a Região mais pobre do país” mas, com o Governo da Coligação e em apenas três anos, a Região regressou ao “triste pódio” das regiões mais desiguais e com o maior risco de pobreza do país.

“Basta percorrer os principais centros urbanos da nossa Região para ver além da estatística e perceber que há cada vez mais Açorianos que vivem uma situação de exclusão”, apontou, salientando que um Governo Regional “tem a responsabilidade de retomar e de recuperar um trajeto de confiança para que seja possível evitar essa situação”.

Vasco Cordeiro entende que é “necessário combater este sentimento de desânimo, de abandono, de que está cada um por si, sejam instituições, sejam ilhas, sejam cidadãos ou empresários” e disse ser necessário “recuperar a capacidade de um Governo Regional de ajudar os nossos empresários, sem falinhas mansas, mas com a capacidade de decisão e de ter uma ideia clara daquilo que queremos para o futuro de cada uma das nossas ilhas”.

“É necessário congregar energias, juntar esforços, chamar os privados, chamar o setor cooperativo, chamar as associações e todos juntos sermos capazes de definir um trajeto que leve os Açores para a frente, algo que em três anos, o Governo do PSD/CDS/PPM já demonstrou que não é capaz de fazer”, finalizou o candidato a Presidente do Governo Regional nas eleições do próximo dia 4 de fevereiro, Vasco Cordeiro.

PS/AÇORES/RÁDIOILHÉU

Mauricio De Jesus
Maurício de Jesus é o Diretor de Programação da Rádio Ilhéu, sediada na Ilha de São Jorge. É também autor da rubrica 'Cronicas da Ilha e de Um Ilhéu' que é emitida em rádios locais, regionais e da diáspora desde 2015.