AÇORES | Medida das creches gratuitas já chegou a mais de 3.000 crianças num investimento de quatro milhões de euros
O Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, destacou ontem, na Madalena do Pico, que a medida das creches gratuitas já contemplou mais de 3.000 crianças num investimento de 4 milhões de euros, tendo afirmado que a mesma abrange as famílias de classe média.
“A nossa decisão de tornar as creches com contrato com a segurança social totalmente gratuitas considera todas as famílias”, frisou.
Segundo o governante, esta medida “aumentou a procura por esta resposta”, daí o reforço de mais de 600 vagas nesta valência social, realizado na presente legislatura, e o “investimento de perto de 10 milhões de euros” que se pretende realizar na construção, requalificação e ampliação de creches.
Artur Lima falava ontem na sessão de abertura do V Encontro Regional das CPCJ, organizado pelo Comissariado dos Açores para a Infância (CAI) e que está a decorrer no Auditório Municipal da Madalena do Pico.
Ainda sobre a valência de creche, o Vice-Presidente do Governo reiterou o compromisso na criação de uma lista de espera centralizada, por concelho.
“Esperamos que a plataforma fique operacional a partir do próximo ano letivo”, vincou.
Por outro lado, na ocasião, o responsável pela pasta da Solidariedade Social lembrou que este Governo reforçou o quadro de pessoal técnico das casas de acolhimento de crianças e jovens, contratando 28 novos colaboradores, quatro dos quais psicólogos.
A par disso, foi realizado um “investimento global de 900 mil euros na aquisição e requalificação de três imóveis para funcionamento desta resposta” nas ilhas Terceira e de São Jorge.
Artur Lima deu nota, ainda, de que a “aposta no bem-estar das crianças” tem “eco” na decisão de alargar o programa “Nascer Mais” a todos os concelhos, estando prevista a verba de três milhões de euros na proposta de Plano e Orçamento para 2024.
Esta importante “ajuda financeira” de 1.500 euros, vincou o Vice-Presidente do Governo, “fica em risco em caso de reprovação do Plano e Orçamento para 2024”.
Em risco, devido à eventual rejeição do Plano para o próximo ano, fica também a atribuição das bolsas de estudo para o ensino superior, o apoio ao pagamento de propinas e a implementação dos 12 pontos de apoio ao estudo para melhorar os resultados escolares de alunos do 1.º e 2º ciclos do ensino básico, cujo concurso público foi lançado durante o mês de outubro pelo montante de 2,2 milhões de euros.
GRA/RÁDIOILHÉU