O deputado independente visitou recentemente uma creche familiar no Livramento, concelho de Ponta Delgada, onde se inteirou das desigualdades de tratamento e proteção social das pessoas que desempenham a atividade de Amas nos Açores.
O avultado investimento necessário ao desempenho da profissão de Ama, como seja a construção ou adaptação de edifício, a aquisição de mobiliário e brinquedos e a própria manutenção geral, são uma barreira ao desempenho da profissão, sendo que estes custos não são devidamente valorizados pelo Governo Regional, no pagamento efetuado a estas profissionais.
Carlos Furtado entende que é justa a reivindicação das Amas dos Açores, quando solicitam ao Governo que lhes seja devidamente paga a carga horária semanal a que corresponde a profissão assim como a proteção social equivalente a todas as pessoas que desempenham esta profissão, uma vez que as Amas prestam serviço a título de prestadoras de serviço (recibo verde) com a insegurança laboral que daí advém.
O deputado entende que é tempo de fazer justiça com estas pessoas, tanto mais que as mesmas estão a colmatar a insuficiência de creches nos Açores, além de que prestam um importante serviço personalizado e de proximidade.
Carlos Furtado entende que, a ser aprovado, no Orçamento e Plano Regionais ainda há espaço para acolher a regularização da remuneração das Amas dos Açores.
ALRAA/RP/RÁDIOILHÉU