O Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, sublinhou ontem, em Angra do Heroísmo, o papel da UGT na assinatura, em sede de Comissão Permanente de Concertação Social do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), do Acordo de Parceria entre Executivo, responsáveis patronais e aquela central sindical.
“Tenho preferência pelos que são capazes de entendimentos e desvalorizo os que sistematicamente recusam a capacidade de entendimento por preconceitos ideológicos ou doutrinários”, sublinhou o Presidente do Governo, falando na sessão de encerramento do IV Congresso da UGT Açores.
“Acredito fortemente que o valor da democracia representativa que vivemos é aperfeiçoado e valorizado com papel da democracia participativa”, acrescentou o Presidente do Governo, na reunião que formalizou a saída de Francisco Pimentel da liderança da estrutura e a entrada de Manuel Pavão para o seu lugar.
Sobre o Acordo de Parceria, recentemente assinado, José Manuel Bolieiro lembrou que este merecerá revisitações “constantes”, semestrais, podendo o mesmo ser “atualizado em conteúdos, compromissos e resultados”, podendo também albergar novas entidades que desejem assinar o documento.
“No contexto fiscal, o nosso entendimento é que o orçamento público não deve ser usurpador nem da economia, nem das famílias, nem das empresas. Deve, sobretudo, potenciar primeiro o reforço da capacidade empregadora, da sustentabilidade do negócio dos empresários empreendedores de risco e da dignidade do trabalho”, prosseguiu o governante.
Recorde-se que, em agosto 2023, de acordo com dados oficiais conhecidos na sexta-feira, deu-se uma diminuição de 14,64% nos inscritos à procura de primeiro e novo emprego em agosto face ao período homólogo.
No final do mês de agosto de 2023, estavam inscritas nos Serviços Públicos de Emprego da Região Autónoma dos Açores 4.839 pessoas à procura de primeiro e novo emprego. Em período homólogo, agosto de 2022, estavam inscritas 5.669 pessoas.
Em dezembro de 2020, mês seguinte à tomada de posse do Governo dos Açores, estavam inscritas 6.988 pessoas à procura de primeiro e novo emprego.
Em 2022, a Região Autónoma dos Açores atingiu o máximo de população empregada, desde sempre das autonomias: mais de 117 mil açorianos.
GRA/RÁDIOILHÉU