ATUALIDADE | Mónica Seidi lembra que combate às dependências não deve ser “arma de arremesso político”
A Secretária Regional da Saúde e Desporto, Mónica Seidi, classificou hoje, em plenário, o problema das dependências como “extremamente grave”, acrescentando que lamenta que este seja aproveitado “como arma de arremesso político” e não como uma oportunidade para um apoio “ao Governo Regional e a todos os partidos” da Assembleia para se contrariar em força “um problema grave que assola a Região Autónoma dos Açores”.
Mónica Seidi respondeu assim à primeira intervenção política do dia no Parlamento dos Açores, que versou a temática das dependências.
O Governo Regional, sublinhou, nunca tentou negar que este é um “verdadeiro problema de saúde pública e um problema socioeconómico e um problema”, mas o mesmo “não deve ser usado para fazer política de forma desresponsabilizada”,
A governante lembrou que esta é uma problemática que existe pelo menos desde 2012, coincidindo com o ano “em que o PS, enquanto poder, decidiu extinguir a Direção Regional de Combate às Dependências”.
A Secretária Regional considerou que este será um problema a combater durante décadas e que a imposição de medidas avulsas não será solução – é necessário um esforço continuado e conjunto, como a ‘task force’ criada há cerca de dois meses e que conta com mais de dez instituições.
Fruto desta aprendizagem contínua, Mónica Seidi considera ter-se encontrado o que deve ser o primeiro passo: “é necessário um diagnóstico que trace o perfil real dos consumidores” e “deve ser dada prioridade a consultas de psiquiatria e psicologia a estes consumidores”, vincou.
GRA/RÁDIOILHÉU