SÃO MIGUEL | “Governo tem que avançar imediatamente com projeto para nova escola na Povoação”
O Bloco de Esquerda considera que os alunos, professores e funcionários da Escola Básica e Secundária da Povoação não podem esperar mais por uma escola nova. António Lima alertou ontem mais uma vez para a falta de condições daquele estabelecimento de ensino e salientou que o orçamento da Região tem uma verba para a elaboração do projeto para uma nova escola – por proposta do Bloco – e que agora o governo tem que decidir o local.
Há três anos, José Bolieiro, enquanto líder do PSD, disse que era urgente construir uma nova escola e que isso era uma prioridade. Entretanto, tornou-se presidente do governo regional, mas ainda não deu qualquer passo para resolver este problema que está identificado há muitos anos, e que tem prejudicado os alunos do concelho da Povoação. “Isso, para nós, é inadmissível”, disse António Lima.
O Bloco conseguiu introduzir no orçamento da região para este ano – contra a vontade dos partidos da coligação, PSD, CDS e PPM, que votaram contra – uma verba para a elaboração do projeto de uma nova escola para a Povoação.
Quando 2023 já está quase a meio, está na hora de “exigir que o governo faça aquilo que está no orçamento”, disse o deputado do Bloco.
Para isso é preciso que o governo decida onde quer construir a nova escola. “De outro modo, acabará a legislatura e a promessa do presidente do governo não estará sequer a começar a ser cumprida”.
“É preciso que este projeto avance e que a escola se comece a construir nesta legislatura, porque os alunos merecem”, disse o deputado.
António Lima diz mesmo que “há alunos que abandonam o concelho porque não veem condições decentes na escola que aqui têm”.
Discute-se há décadas se a solução é uma escola nova ou a renovação da atual, mas há uma incapacidade do atual e dos anteriores governos para decidir, mas este governo tem outra responsabilidade porque o presidente do governo afirmou que esta era uma prioridade, e o PSD, em legislaturas passadas, levou ao parlamento propostas com o mesmo objetivo.
“É preciso estudar as várias hipóteses que existem para a localização da escola e decidir. É para isso que existem os governos”, concluiu António Lima.
BE/AÇORES/RÁDIOILHÉU