Ecclesia – O Papa reforçou ontem a sua defesa de São João Paulo II (1920-2005), rejeitando o que considerou como acusações “idiotas”, surgidas à margem do caso de desaparecimento de Emanuela Orlandi.
Francisco falava com uma jornalista polaca, no voo que o levou até Budapeste, onde começou hoje a 41ª viagem internacional do pontificado.
Em resposta a perguntas sobre a sua saúde, o Papa brincou com os profissionais da comunicação e disse que as “ervas daninhas nunca morrem”.
73 jornalistas viajaram no voo A320 da ITA Airways, tendo alguns oferecido presentes a Francisco, como aconteceu com Eva Fernández, da rádio espanhola COPE, que levou consigo, simbolicamente, um biberão e uma bússola encontrados entre os destroços do naufrágio de Cruto, na Calábria (Itália), que a 26 de fevereiro provocou mais de 80 mortes.
‘Cristo é nosso futuro’ é o lema da segunda visita do Papa a Budapeste, que decorre até domingo.
No tradicional telegrama enviado ao presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, no início da viagem, Francisco disse partir “movido pelo desejo de encontrar os irmãos na fé e testemunhar a importância de construir pontes entre os povos”.
A anterior passagem pela capital húngara, de poucas horas, aconteceu a 12 de setembro de 2021, antes de seguir para a Eslováquia, para o encerramento do 52.° Congresso Eucarístico Internacional.
Francisco é o segundo Papa a visitar a Hungria, onde São João Paulo II esteve em 1991 e 1996.
No aeroporto internacional Ferenc Liszt, de Budapeste, Francisco foi recebido pelo vice-primeiro-ministro húngaro, Zsolt Semjen, e duas crianças, em trajes tradicionais, seguindo-se a cerimónia de boas-vindas na praça do Palácio Sandor, a residência presidencial.
OC/AE/RÁDIOILHÉU