AÇORES | Finanças Públicas Regionais: Governo está a levar a Região para um beco sem saída – Vasco Cordeiro
Vasco Cordeiro realçou esta sexta-feira que a “degradação das finanças públicas demonstra que o Governo está a levar a Região para um beco sem saída”.
O Presidente do PS/Açores reagia assim aos dados hoje tornados públicos do Instituto Nacional de Estatística (INE), à saída da Cooperativa Vitivinícola da ilha do Pico, no âmbito das jornadas parlamentares do PS.
Vasco Cordeiro realçou que os dados agora conhecidos “vêm confirmar os alertas do PS quanto à degradação das finanças públicas da Região”, comprovando que “os Açores estão a fazer um trajeto contrário ao do continente e da Madeira, que estão a melhorar as suas finanças públicas, enquanto nos Açores está a ocorrer uma degradação”.
“Em 2 anos estamos a falar de um aumento do défice para cerca de 800 milhões de euros e de um aumento da dívida pública que ultrapassa os 600 milhões de euros, o que representa um aumento de dívida pública num ritmo de 300 milhões de euros por ano desde que este Governo Regional tomou posse”, apontou o líder parlamentar do PS.
“Mesmo retirando efeitos relativos à SATA, mesmo considerando que em 2022 o Governo Regional teve receitas a mais em impostos, nomeadamente no IVA, superiores a 60 milhões de euros, facto é que os Açores batem em 2022 o triste recorde da dívida pública e de défice da Região. São mais de 3 mil milhões de euros de dívida e mais de 413 milhões de euros de défice”, especificou.
Vasco Cordeiro frisou que estes dados, oficiais, são “muito preocupantes” e bem demonstrativos que, do ponto de vista político, “o atual Governo e os partidos que o suportam estão a conduzir a Região para um beco sem saída”.
O Presidente do PS/Açores realçou que o Governo “falhou nos compromissos assumidos, inclusive com os seus parceiros”, uma vez que “2022 não marca uma redução do endividamento, mas antes um aumento brutal da dívida pública e um agravamento vertiginoso do défice”.
Vasco Cordeiro salientou que a degradação das finanças públicas Açorianas, no contexto inflacionista que vivemos, faz com que o Governo se veja “incapaz de fazer uso da nossa Autonomia em benefício das famílias e das empresas Açorianas”.
“Talvez esteja aqui a justificação para o Governo não tomar medidas concretas, prontas e eficazes em benefício das famílias e das empresas Açorianas para ajudar a ultrapassar a crise em que vivemos. O Governo aumentou a dívida pública como nunca aconteceu no passado, atingindo agora 3.022 mil milhões de euros, o défice atingiu 413,8 milhões de euros em 2022, números que demonstram que este GRA e os partidos que o apoiam estão a levar a Região para um beco sem saída”, reforçou o Presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro.
GPPS/AÇORES/RÁDIOILHÉU