O CHEGA Açores considera uma afronta, o desprezo a que o Governo socialista da República votou os estudantes açorianos, com a redução do número de vagas a atribuir ao contingente de acesso ao ensino superior.
Perante o anúncio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de reduzir de 3,5% para 2% o número de vagas destinadas a estudantes açorianos para o ingresso nas universidades do continente, o CHEGA entende que se está a limitar ainda mais o acesso dos jovens açorianos ao ensino superior para prosseguirem a sua formação. Lembrando o deputado José Pacheco que a insularidade é, por si só, um grande entrave para o acesso ao ensino superior mais diversificado.
O CHEGA afirma que esta medida, prevista no novo regime de acesso ao ensino superior, vai prejudicar a formação dos jovens, numa Região que tem o menor número de licenciados a nível nacional (13%), quando comparada com o continente (18%), ou mesmo com a Madeira (15%).
Para o deputado José Pacheco, trata-se de uma decisão unilateral do Governo socialista de António Costa que “provavelmente tomou esta decisão discriminatória, pelo facto de nos Açores governar uma cor política diferente, porque esta decisão não tem qualquer lógica e não faz sentido que a Região não tivesse sido consultada”. José Pacheco não quer acreditar “que esta situação seja uma jogada política do PS, para depois os deputados socialistas eleitos pelos Açores virem armar-se em heróis garantindo que afinal o contingente não vai ser reduzido”.
O deputado do CHEGA Açores refere que esta redução do número de vagas destinadas aos estudantes açorianos no ensino superior é uma afronta à Região e ao seu governo próprio.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU