No primeiro dia do debate do Plano e Orçamento para 2023, o deputado José Pacheco confirmou que o CHEGA “não está satisfeito com tudo neste Orçamento”, mas reconheceu o foco nas questões sociais – uma das principais bandeiras do CHEGA – no documento. Desta forma, o parlamentar referiu que o caminho faz-se caminhando e “é aceitável dizer aos açorianos que não esperem que tudo se faça de um dia para o outro”.
Contudo, José Pacheco alertou que mesmo ao nível das questões sociais não vale tudo. E deu o exemplo das creches gratuitas. “Creches gratuitas sim, mas o que me preocupa é a prioridade nessas creches gratuitas”, acrescentando que isso implica “continuar na demanda de dar tudo a todos, sendo que, aqueles que muitas vezes criticamos, recebem tudo e quem trabalha e paga impostos, nada recebe”.
No entanto, o CHEGA quis deixar uma palavra de esperança aos açorianos – “ao contrário dos socialistas que apostam em outdoors de cores escuras, com cores de luto e de tristeza, espalhados em todas as ilhas dos Açores” – e transmitiu aos açorianos que “estamos aqui para garantir a estabilidade, para garantir o diálogo, para que a vida de todos seja melhor”. José Pacheco admite que esse caminho é feito de tentativas, erros e novas tentativas, “mas tentando. Não fazer e não tentar é que é o erro”.
Perante as críticas ao endividamento zero, José Pacheco considerou a necessidade de travar o endividamento na Região já que “os meus netos não têm de pagar os erros feitos hoje”.
O foco do CHEGA vai ainda no apelo à boa gestão dos dinheiros públicos. “Apelo para que todos nós, que somos açorianos – adoptados ou nascidos – tenhamos este compromisso, daqueles que confiam em nós. E não apenas o compromisso partidário ou a camisa que vestimos”, resumiu.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU