ATUALIDADE | “Socialismo atirou dinheiro para cima dos problemas, mas faltou o factor humano”
O deputado José Pacheco visitou hoje a Residência “Vida Nova” do Centro Social e Paroquial de São Roque que conta actualmente com seis utentes que estavam em situação de sem-abrigo e que se encontram em fase de reabilitação.
Numa reunião com o responsável da instituição, Gilberto Rodrigues, o deputado José Pacheco inteirou-se das necessidades e das preocupações do Centro Social e Paroquial de São Roque que tem pugnado pela reabilitação e reintegração de utentes na vida activa e comunitária, abraçando também várias populações de diferentes faixas etárias – através da creche, CATL e Centro de Convívio de idosos.
“É necessário haver parcerias e apoios para que o trabalho que tem sido feito, possa ser continuado e se possam resolver alguns dos graves problemas que actualmente atormentam a nossa sociedade, agora mais visível na cidade de Ponta Delgada”, referiu José Pacheco. Uma residência de transição para reabilitar cidadãos sem-abrigo deveria ser mais apoiada, até para que se aumentasse a capacidade de acolhimento e consequentemente a taxa de sucesso na reabilitação.
Ao deputado do CHEGA, Gilberto Rodrigues referiu a intenção de aumentar a capacidade da casa de acolhimento, através da aquisição ou de uma parceria com a Segurança Social para permuta de uma casa adjacente ao Centro Social e Paroquial. Uma intenção que foi comunicada por várias vezes ao anterior Governo Regional, mas que ainda não teve resolução, e que permitiria resolver a situação de mais oito pessoas em situação de indigentes.
“Não há vontade de resolver o problema dos sem-abrigo na Região”, referiu José Pacheco enquanto acrescentou que “é muito importante o factor humano na reabilitação e muitas das instituições que se dedicam a resolver este problema, não conseguem introduzir esse factor humano na equação. Têm bons técnicos, mas a quem falta a sensibilidade para perceber as razões de determinados comportamentos e consequente actuação. O socialismo atirou dinheiro para cima dos problemas, mas faltou o factor humano”, defendeu.
Para o CHEGA, a sensibilidade para perceber os verdadeiros problemas das populações acolhidas nestas instituições é fundamental para que se consigam bons resultados, tal como tem vindo a acontecer com o Centro Social e Paroquial de São Roque, que além de abrigar seis pessoas que estavam em situação de sem-abrigo tem ainda um quarto que alberga cidadãos indigentes em situação de urgência.
O Centro Social e Paroquial de São Roque possui actualmente várias valências, entre as quais a Residência “Vida Nova”, actuando com populações de diferentes idades, contando com 50 colaboradores.
CHEGA/AÇORES/RÁDIOILHÉU