VELAS – Segunda fase da reablitação urbana da sede Homenageia Pescadores da nossa Terra (c/fotogaleria)
Município avança com a Segunda Fase da Reabilitação Urbana da Sede do Concelho, tendo-se assinado o contrato de empreitada com a empresa TREPA –
Construção Civil, Lda., após realização do concurso público, ganho pela mesma, aguardando-se o visto do Tribunal de Contas para dar início à empreitada. De referir que esta consiste num conjunto de ações que têm como objetivo melhorar a qualidade global do ambiente urbano, desenvolvendo conceitos iniciados na
primeira fase, visando uma recuperação de espaços públicos abandonados ou degradados, e sobretudo desaproveitados, reabilitando-os e adequando-os a novos
usos e equipamentos, permitindo assim a sua utilização pelos Munícipes e por todos quantos visitam a Nossa Terra.
Promovendo uma coesão territorial, através do desenvolvimento sustentável da Sede do Concelho, pretende-se igualmente proceder à reabilitação e requalificação
das áreas degradas, bem como a reabilitação das frentes marítimas da Vila.
De salientar que esta Segunda Fase de Reabilitação Urbana da Sede do Concelho incide essencialmente em três áreas, na Zona de Entre Morros, Zona do Arco e a Av. 19 de Outubro, onde culmina o Centro Histórico da Sede do Concelho.
Na Zona de Entre Morros, que se situa na frente marítima oeste da Vila de Velas, a zona a intervencionar encontra-se fundamentalmente em terrenos sem qualquer tipo de uso, sendo que o projeto inclui a implementação de um Campo de Jogos, polivalente a várias modalidades desportivas, um Skate Park, e um Circuito de
Manutenção, com equipamentos desportivos ao ar livre, enquadrados com espaços verdes. Estes novos equipamentos vão assim se juntar ao já existente Campo de Futebol, Piscina e Parque de Campismo, criando-se um espaço de lazer com condições de excelência para a prática de Desporto, promovendo assim hábitos de vida saudável junto da População. De referir que no Campo de Futebol, as bancadas serão intervencionadas com a instalação de uma cobertura, assim como será construído um bar de apoio a esta infraestrutura e que funcionará em dias de jogos e realização de eventos. Não esquecendo as crianças, a intervenção nesta zona contempla também a requalificação do Parque Infantil já existente, com a instalação de novo equipamento.
Na Zona do Arco, que se situa na frente marítima sul da Vila, e na sua génese tem o antigo Bairro dos Pescadores da Vila de Velas, onde parte da comunidade ainda hoje reside, pretendendo-se dar utilização a um espaço livre existente, criando uma estrutura que alia a contemporaneidade às características sociais e humanas predominantes nesta área, desde tempos muito recuados, recordando e homenageando a População que se dedica à faina do mar. Assim, no local onde habitualmente se realiza a Semana Cultural das Velas, surgirá uma zona de lazer com um palco ao ar livre, denominado “Palco dos Pescadores”, numa clara Homenagem às Gentes da Nossa Terra, ligada ao mar, sendo uma estrutura de lazer com vista à gestão e animação da área urbana. Nesta, estará integrada a antiga Grua do Porto de Pescas da Vila de Velas, que será especialmente recuperada pelas características ancestrais da zona e as suas novas funções de lazer.
O palco será dividido por dois níveis. Um semienterrado, destinado às zonas
técnicas, nomeadamente zona de arrumos, camarins, balneários e instalações
sanitárias para o público, as quais em muito virão contribuir para as condições na
realização de eventos em termos sanitários.
O edifício foi pensado de forma a enquadrar-se com todo o espaço envolvente, utilizando materiais endógenos, como é o caso da pedra basáltica e a madeira, como elementos integradores da área a intervencionar.
Quanto à construção do Centro de Apoio e Venda de Artesanato, o projeto situa-se entre a Av. 19 de Outubro e a Rua Poetisa Belmira de Andrade, numa intervenção
que se destina à reabilitação de dois edifícios que se encontram em avançado estado de degradação, sendo um deles de elevado valor patrimonial, por ser o único edifício da Vila com a fachada à vista construída em pedra de tufo, sendo a reabilitação e adaptação dos mesmos destinada ao Centro de Apoio e Venda de Artesanato.
O projeto de Arquitetura tem como objetivo manter a traça arquitetónica dos edifícios em causa, os quais após a sua reabilitação virão contribuir para a imagem da Nossa Terra. Está ainda incluída a criação de um espaço museológico, onde se pretende reproduzir de modo fiel, a organização e o ambiente alusivo a uma casa típica. De salientar que esta empreitada, num investimento que ascende os 1,4 milhões de euros, mantém os pressupostos do Município de fazer da Nossa Terra um lugar onde cada vez mais se gosta de estar e de viver.
CMV/GC/RÁDIOILHÉU