Gabinetes Locais de Apoio ao Cuidador Informal organizados para responder adequadamente às necessidades dos cuidadores

O Diretor Regional da Solidariedade Social disse hoje, em Ponta Delgada, que a formação destinada às equipas que vão integrar os Gabinetes Locais de Apoio ao Cuidador Informal visa preparar estes elementos para “responderem da melhor maneira às solicitações e necessidades de cada cuidador”.
Marco Martins falava no arranque da formação de técnicos das Unidades de Saúde, da Segurança Social e das Instituições Particulares de Solidariedade Social que vão integrar as equipas dos Gabinetes Locais de Apoio ao Cuidador Informal, na sequência da recente publicação da regulamentação do regime jurídico de apoio ao cuidador informal, uma iniciativa que também contou com a presença do Diretor Regional da Saúde, Tiago Lopes.
“Estes gabinetes, que estarão a funcionar em pleno a partir de maio em cada unidade de saúde concelhia, pretendem ser um espaço de apoio direto ao cuidador informal, no sentido de definir com cada um os recursos disponíveis que facilitarão o seu papel enquanto cuidador, proporcionando maior qualidade de vida quer para estes, quer para a pessoa cuidada”, adiantou.
A formação visa dotar os técnicos de competências/ferramentas para avaliar as condições dos cuidadores para o exercício dessa tarefa, assim como para capacitar os cuidadores para a função de cuidar de modo adequado, de forma a garantir mais qualidade de vida para si e melhores cuidados para a pessoa cuidada.
Esta ação vai permitir ainda transmitir aos técnicos informação sobre as ferramentas criadas no âmbito desta iniciativa – Bolsa de Cuidadores, Cartão de Cuidador, Apoio Financeiro – e a forma como os Gabinetes vão funcionar, quer a nível regional, quer local, assim como os procedimentos que estas equipas devem adotar em cada situação e os indicadores a utilizar para a avaliação deste processo.
Por seu lado, o Diretor Regional da Saúde enalteceu a colaboração estreita entre departamentos governamentais no sentido de fornecer respostas integradas à população.
Como exemplo adicional, referiu a aposta do Executivo “na criação de respostas na área da Saúde Mental, traduzida pelo trabalho concertado entre as Casas da Saúde da Região e as Unidades de Saúde de Ilha na criação de equipas comunitárias, a par da criação de equipas ao nível dos cuidados de saúde primários com vista à integração efetiva da Saúde Mental no setor”.
Esta formação, organizada pelas direções regionais da Solidariedade Social e da Saúde é a primeira de duas a decorrer em São Miguel, dirigidas aos técnicos desta ilha, estando prevista a realização de mais duas, a ter lugar nas ilhas Terceira e Pico, dirigidas aos técnicos das restantes ilhas.
GaCS/AIC