REGIONAL

Açores muito acima da média nacional

273views

O presidente dos TSD/Açores afirmou hoje que o desemprego “continua a ser um problema grave nos Açores, para o qual a governação socialista não encontra respostas atempadas e adequadas”, disse Joaquim Machado.

Os dados oficiais relativos aos meses de janeiro a março, tornados públicos pelo Instituto Nacional de Estatística, “colocam os Açores como a segunda região do país com maior taxa de desemprego”, sublinha o social democrata.

Para o presidente dos TSD/Açores, esses números são preocupantes por duas razões essenciais: “Em primeiro lugar porque continuam a ser superiores aos que se verificavam antes da crise deixada pela governação de José Sócrates, ou seja, ainda não recuperámos dos efeitos negativos dessa crise”.

Por outro lado, aponta o dirigente social democrata, “os dados do primeiro trimestre ainda não refletem “as consequências que a paralisação da economia, devido à pandemia terá sobre o emprego”, refere.

“Há sete anos consecutivos que os Açores registam uma taxa de desemprego superior à taxa nacional”, lembra Joaquim Machado.

Assim, para o presidente dos TSD/Açores, “é urgente fazer um esforço muito grande para reanimar a economia, agora que a Região está a proceder ao desconfinamento”.

Neste contexto, considera que “tem toda a pertinência a proposta do grupo parlamentar do PSD/Açores de atribuição de um subsídio aos trabalhadores abrangidos pelo lay-off”.

“Se há, e bem, ajudas às empresas para a manutenção dos postos de trabalho, faz todo o sentido compensar também os trabalhadores que perdem um terço do seu salário bruto”, defende.

“Só com empresas sólidas e o rendimento do trabalho vai ser possível injetar mais alguma liquidez na economia e assim verdadeiramente garantir o emprego”, conclui Joaquim Machado.

FONTE: PSD/Açores | Gabinete de Imprensa

Mauricio De Jesus
Maurício de Jesus é o Diretor de Programação da Rádio Ilhéu, sediada na Ilha de São Jorge. É também autor da rubrica 'Cronicas da Ilha e de Um Ilhéu' que é emitida em rádios locais, regionais e da diáspora desde 2015.